sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

A Maçonaria Invisível


Nesta postagem pretendo abordar o tema proposto como uma verdadeira elucidação aos não maçons sobre o que esta Augusta ordem pratica dentro de seus portões “fechados”, tenho certeza de que será muito esclarecedor e quem deseja compreender mais da ordem será este muito claro e objetivo.

Maçonaria Visível e outra Invisível

É muito comum não maçons enxergarem a Maçonaria como uma escola acadêmica, com grade curricular, onde conforme progride aprende o iniciado mais conhecimentos detém, sendo assim quando atingir o Grau 33 será este detentor de todos os segredos e instruções da Ordem, porém não é isso que acontece, aliás, isto está muito longe da realidade.

Alguns artigos tentam descrever que dentro da ordem existem dois grupos, um visível que se dedica as atividades “fraternais, patrióticas, éticas, educacionais e humanitárias”, enquanto outro tido por invisível organização esta onde estão os verdadeiros Maçons (que estes seriam Satanistas), estes sim seriam Augustíssimos, estes se dedicariam a trabalhos misteriosos e preparariam o Antecristo.

Mas de onde teria surgido esta dedução? 

Existiu um famoso e influente escritor chamado “Manly Palmer Hall”, nasceu em Peterborough, Ontario, 18 de março de 1901 — 29 de agosto de1990, Los Angeles, Califórnia) foi um místico e autor canadense de mais de cem livros, dentre eles The Secret Teachings of All Ages: An Encyclopedic Outline of Masonic, Hermetic, Qabbalistic and Rosicrucian Symbolical Philosophy, que ele publicou aos 25 anos de idade.
Em 1934, Hall fundou a Philosophical Research Society, em Los Angeles, EUA, dedicada ao ideal de buscar soluções para os problemas humanos.


Estes artigos usam uma citação feita por este autor para interpretar e descrever esta divisão dentro da Ordem Maçônica, para que possam ter uma ideia melhor, coloco a disposição de todos dois conhecidos sites cristãos como exemplo do assunto que abordo, sugiro que leiam um deles é o Maçonaria: Duas Organizações, Uma Visível, Outra Invisívelo outro é o Descrição da Organização da Maçonaria.

Explicarei algo que é triste, porém real e presente na Maçonaria. Existem dentro desta uma maioria de membros despreparados que desconhece o muito que a Ordem pode lhes oferecer, para contribuir a isto existe ainda uma estrutura das Grandes Potências Maçônicas que não oferece nada para mudar este quadro, e neste incluo o GOB, COMAB e CMSB, por isso anteriormente afirmo que deter o elevado Grau 33 não garante ao membro deter pleno conhecimento da Maçonaria.

Isso ocorre, pois embora haja a exigência da entrega de alguns trabalhos, estes não são passíveis de reprovação, ou seja, não existe cobrança de um Grau para o outro, que não sejam estes trabalhos e a presença aos trabalhos.

O que acontece é que a cada grau avançado, entra o maçom em contato com uma nova ritualística, com novos símbolos, assim uma nova percepção da Filosofia Maçonica, mas não lhe é fornecido um material explicativo, para que posteriormente seja cobrado disto.

Com isso surgem diferenças entre os próprios maçons, uns conhecem muito o que praticam, outros não sabem quase nada e é isto que evidencia a estes escritores a existência de duas ordens uma dentro da outra, porém autônomas em atos entre si, pois membros parecem ser melhor instruídos pela ordem invisível, enquanto outros participam do verdadeiro clube do bolinha, ou clubinho da cidade. Porém posso afirmar que a Maçonaria não ludibria a quem intenta o conhecimento, muito menos aos seus, mas depende muito sim, do interesse de cada um dos iniciados deter mais conhecimento, o que não falta e não faltará é material de qualidade para se instruir, pois estes são aos montes.

Sobre isso falava o Maçom Manly Palmer Hall quando afirmou que existe uma “outra ordem” onde os maçons detinham os conhecimentos dos “verdadeiros arcanos”, estes são aqueles que estudam, debatem e frequentam as academias maçônicas de estudos se aprimorando nos estudos, rituais e simbolismos da Ordem.

Este renomado escritor Maçom escreveu diversas coisas sobre a Maçonaria e algumas delas são utilizadas para desvirtuar os verdadeiros preceitos pelo mesmo utilizado, mas espero com este ter-lhes mostrado o que significa a citação em alguns artigos como o “Maçonaria: Duas Organizações, Uma Visível, Outra Invisível”, esperem pelos próximos ainda tem muito assunto a ser tratado.

Um grande abraço a todos.

O Bode na Maçonaria



Este símbolo que há muito é tido por satânico, nada tem haver com a Maçonaria que não sejam lendas, para começar irei relatar algumas lendas defendidas pelos maçons.

Embora muitos não acreditarão que não existe um bode na ordem, que não haja o sacrifício destes em “Rituais Satânicos”, afirmar para quem já acredita neste despautério é malhar em ferro frio.

Nem os próprios maçons entraram em um acordo sobre a origem do surgimento desta lenda, mas uma coisa é certa entre os Irmãos isso já se tornou uma grande piada, usada para brincar entre si, entre iniciados e visitantes.

Lendas do Bode

Uma das lendas aceitas por verdade, é a que nos conta que essa denominação de os maçons serem chamados de bode vem dos maçons que eram torturados e não entregavam os seus irmãos nem os segredos da ordem, afirmavam os torturadores aos seus superiores “é muito difícil arrancar alguma confissão destes, eles mais parecem bodes”,

Agora o que o bode tem haver com isso?

Conta José Castellani (1937 - 21 de novembro 2007 foi médico oftalmologista, escritor, jornalista e historiador. Autor de uma extensa obra de livros maçônicos) que havia a prática de “expiação dos pecados”, por parte dos Judeus, através dos bodes, estes relatavam suas falhas aos bodes, para dividir o fardo e ainda assim, terem seus pecados guardados, pois estes não possuíam o dom da fala. Conta-nos também que foi dessa prática que surgiu a ideia de confissão por parte da Igreja Católica, confiando aos padres, pelos votos prestados, que teriam a obrigação de não contar a ninguém, e embora seja tida por verdade é esta uma lenda.

Outra foi, que na inquisição quando os maçons foram caçados, como na época de Napoleão Bonaparte os maçons tinham de se reunir secretamente na casa de um de seus membros, como a cada vez a reunião acontecia em um lugar diferente, como saber onde iria acontecer? Simples. Um Irmão passearia com um bode pela cidade, sendo esse o sinal de que a reunião aconteceria em sua residência (Lenda esta contada pelo maçom Raul Silva, mas o mesmo já nos avisa que esta é apenas uma lenda).
Este símbolo que há muito é tido por satânico, nada tem haver com a Maçonaria que não sejam lendas, para começar irei relatar algumas lendas defendidas pelos maçons.
Embora muitos não acreditarão que não existe um bode na ordem, que não haja o sacrifício destes em “Rituais Satânicos”, afirmar para quem já acredita neste despautério é malhar em ferro frio.

Nem os próprios maçons entraram em um acordo sobre a origem do surgimento desta lenda, mas uma coisa é certa entre os Irmãos isso já se tornou uma grande piada, usada para brincar entre si, entre iniciados e visitantes.

Outra grande personalidade da Ordem Maçônica foi Nicola Aslan (escritor maçônico de Chios, nascido em 08 de junho de 1906 e falecido em 2 de maio de 1980 publicou extensa obra sobre temas maçonicos), este nos conta que a lenda se deu início devido a associação da Maçonaria ao Baphomet (imagem de um bode humanizado)  por Marie Joseph Gabriel Antoine Jogand Pagès (nascido em Marselha, em 21 de Março de 1854 - Sceaux, em 31 de Março de 1907) também nomeado Léo Taxil, mas usou vários pseudônimos de Paul de Régis, Adolphe Ricoux, Samuel Paul Rosen e Dr. Bataille. Os nomes Léo Taxil e Doutor Charles Hacks, foram na verdade pseudónimos coletivos. Taxil foi escritor e jornalista francês, conhecido por ter enganado parte das hierarquias eclesiásticas com uma falsa confissão sobre a Maçonaria.
O Baphomet era um símbolo Templário e foi associado a Maçonaria devido a este sensacionalista Léo Taxil,  que em um de seus livros relatava uma série de afirmações sobre a relação deste Ser com a ordem. Taxil de fato foi iniciado na Maçonaria, porém não existem relatos que o mesmo tenha ido além do primeiro grau, a obra deste fez muito sucesso na época e foi creditada como verdade, pela Igreja Católica e por seus seguidores, no entanto ele mesmo desmentiu essa história e contou que a obra não era verdadeira.
Os cristãos diziam que Taxil estava com medo dos maçons e que por isso desmentiu toda a história, mas esta era uma tentativa da própria Igreja de não parecer tão ingênua por ter dado credibilidade ao autor e a sua obra.
Uma frase de resposta do citado autor para a Igreja foi: “Vocês realmente acharam que eu havia me convertido ao cristianismo”?
Baphomet acredita-se que ele tenha tido ligação com os Templários, por conta que alguns cavaleiros terem confirmado sob torturas ao comando de Felipe o Belo, terem prestado reverências a um símbolo cujas descrições eram semelhantes aos deste Ser, mas nunca ficou claro ao que exatamente estavam se referindo.
Nas góticas construções Templárias, onde podiam serem identificadas imagens que relacionavam-se a descrição de Baphomet, eles estavam aparentemente tomados por gárgulas. Nas construções da Igreja de Saint Merry e da Comendadoria Saint-Bris-Le-Vineux estão às figuras mais famosas, entretanto a imagem que hoje é mais conhecida foi desenhada no século XIX pelo escritor e martinista Eliphas Levi (nome de baptismo Alphonse Louis Constant, nascido em 8 de fevereiro de 1810 , falecido em 31 de Maio de 1875, foi um escritor e ocultista francês), até então não existia uma imagem padronizada deste personagem, era geralmente parecido com um Gárgula de chifres, haviam outros elementos, mas nunca perdendo seu objetivo de apresentar as bases da Alquimia.
Nas imagens Alquímicas era comum a representação dos quatro elementos e com Baphomet não foi diferente, a citar a tocha na cabeça, as escamas em seu corpo, as asas e por fim as patas de bode, respectivamente representando os elementos fogo, água, ar e terra. O pentagrama na testa representando a magia ou o “Homem Perfeito”, tendo que o termo se origina da língua Persa, “magi” ou “magus” que significa sábio, o quadrado que este se posta encima representando a matéria e o domínio sobre esta.
Na Pérsia os homens considerados sábios, ou homens perfeitos, foram aqueles que eram capazes de extrair dos mistérios da natureza a relação direta desta com o homem.
Em seus braços estavam escritos termos “Solve” (braço direito, apontando para cima) e “Coagula” (no braço esquerdo, apontando para baixo). Solve significa dissolver o Agente Mágico e Coagula significa coagular esse agente no plano físico, ou seja, além de extrair saberia o “Homem Perfeito” aplicar isso no plano terreno, a posição dos braços representa o axioma Hermético que significa “tudo que está em cima é como tudo que está em baixo”.
Muito comum também nos símbolos alquímicos é a do masculino e feminino, e neste símbolo encontramos os dois, o falo masculino representado pelo Caduceu ou emblema de Hermes (Mercúrio), representando a Kundalini (força produzida pela união das energias dos Chackras masculino e femininos), como também podemos encontrar os seios femininos representando a maternidade e fertilidade.
Eliphas Levi defendia que era possível materializar qualquer vontade no Plano Astral, ou seja, seria possível em nosso mundo, conseguirmos tudo o que desejamos apenas com a “força do pensamento”, tema já abordado neste no texto “Verdadeira Ligação entre Satanismo e Maçonaria – Parte I” quando descrito com maior propriedade “Anton Szandor LaVey” autor da “Bíblia Satânica” que abordou amplamente o assunto e também o livro “O Segredo”.
A palavra "Baphomet" em hebraico é como segue: Beth-Pe-Vav-Mem-Taf. Aplicando-se a cifra Arbash (método de codificação usado pelos Cabalistas judeus), obtém-se Shin-Vav-Pe-Yod-Aleph, que se soletra Sophia, palavra grega para "sabedoria".
Embora várias tenham sido as suas supostas representações, a única possível imagem de Baphomet encontrada em um santuário templário consta de uma cabeça humana com três ou quatro faces, cada uma representando uma face de Deus ou de Hermes, como está no Convento de Cristo de Tomar. Hoje sabe-se que a figura do bode de Mêndes, a qual Eliphas Levi atribuiu o "posto" de Baphomet, não passa de uma figura ocultista que nada tem a ver com o Baphomet Templário.
A história em torno do Baphomet foi intimamente relacionada com a da Ordem dos Templários, pelo Rei Filipe IV de França e com apoio do Papa Clemente V, ambos com o intuito de desmoralizar a Ordem, pois o primeiro era seu grande devedor e o segundo queria revogar o tratado que isentava os Cavaleiros Templários de pagar taxas à Igreja Católica.
A “Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão”, também conhecida como Ordem do Templo, foi fundada no ano de 1118. O objetivo dos cavaleiros templários era supostamente proteger os peregrinos em seu caminho para a Terra Santa. Eles receberam como área para sua sede o território que corresponde ao Templo de Salomão, em Jerusalém, e daí a origem do nome da Ordem.
Segundo a história, os Cavaleiros tornaram-se poderosos e ricos, mais que os soberanos da época. Segundo a lenda, eles teriam encontrado no território que receberam documentos e tesouros que os tornaram poderosos. Segundo alguns, eles ficaram com a tutela do Santo Graal dentre outros tesouros da tradição católica.
Em 13 de outubro de 1307, sob as ordens de Felipe, o Belo e com a conivência do Papa Clemente V, os cavaleiros foram presos, torturados e condenados à fogueira, acusados de diversas heresias.
O rei francês, nessa altura, acusava os templários de adorarem o diabo na figura do que eles chamavam Baphomet (a partir daí criou-se a crença de um demônio chifrudo), de cuspir na cruz, e de praticar rituais de cunho sexual, inclusive práticas homossexuais aberrante (embasado no símbolo da Ordem, que era representado por dois Cavaleiros usando o mesmo cavalo). O Baphomet tornou-se o bode expiatório da condenação da Ordem pela Igreja Católica e da morte de templários na fogueira que se seguiu a isto.
Finalizando o assunto espero ter sanado qualquer dúvida sobre a relação da Maçonaria com o bode e espero também ter tirado qualquer dúvida, ou mistério quanto à figura de Baphomet.
Procurei com esta complexa postagem responder a possíveis questionamentos, tendo em vista que mesmo os maçons afirmam quando questionados sobre o assunto que “não existe bode na Maçonaria”, mas sem explicar, alguns até mesmo por não saberem, outros por acharem muito complexo o tema.
Quaisquer dúvidas podem postar que responderei em momento oportuno.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O que é a Maçonaria


Neste post elucidarei o que é a Maçonaria, tentarei desmistificar todos os preceitos errôneos que possam ter sobre este grupo, falarei de seu surgimento, um pouco de suas práticas e fatos históricos, tentando de forma singela abranger fatos importantes que lhe ajudarão a ter sua opinião formada sem influência de fanatismo ou sectarismo religioso.
Aos que não leram o texto “Sobre o que trata esse blog?”, sugiro que o faça antes de prosseguir.

Quando surgiu a maçonaria?

Posso afirmar que ao se estudar a Maçonaria indiferente de ser parte da ordem ou do mundo profano deve-se tomar muito cuidado, pois diversos equívocos já foram cometidos e levando claro a outros tão maiores, como exemplo citarei um livro publicado em Liege (uma das principais cidades e um município da Bélgica localizado no distrito de Liège, província de Liège, na região da Valônia historicamente a cidade já teve muitos nomes) em 1773 sob o nome de Enoch e com o título de “Le vrai Franc-Maçon”, afirma-se ingenuamente que Deus e o Arcanjo Miguel foram os primeiros Grão-Mestres da primeira loja maçônica, estabelecida pelos filhos de Seth, depois do fratricídio (“Que concorre para a morte ou ruína dos que devem considerar-se como irmãos”) de Cairo.

Esta afirmação é tremendamente forte e atrevida, sem dúvida, porém em contrapartida o Irmão Valguime, na introdução que fez na obra de Ragon “De La Maçonnerie Oculte et de L´Initiation Hermetique”, esclarece-nos que devemos compreender a declaração de maneira simbólica, porque astrologicamente Deus e São Miguel são ambos os símbolos do Sol.
A ausência de documentos torna este estudo difícil, confuso e fastidioso, tudo ajudando para o obscurecimento, a discórdia entre seus fiéis e também de seus detratores.

Há quem busque ainda nas primeiras civilizações, outras buscam no ocultismo, na magia, nas crendices primitivas a origem do sistema filosófico e doutrinário. Tantas são as controvérsias, que surgiram variadas correntes dentro da maçonaria, outros ainda afirmam que Jesus foi maçom e assim decorrem diversas outras lendas, por isso reafirmo temos que tomar cuidado a ler artigos sem uma séria pré-critica, pois alguns artigos não podem ser levados ao pé da letra, outros nem podem ser considerados, autores de outrora e alguns ainda hoje, não pensam na hipótese de influenciarem mal as pessoas, outros os fazem apenas na tentativa de haverem para si renome, reconhecimento e fama.

Há aqueles que ensinam que ela teve início na Mesopotâmia, outros confundem os movimentos religiosos do Egito e dos Caldeus como sendo trabalhos maçônicos. Há escritores que afirmam ser o Templo de Salomão o berço da Maçonaria.
Partindo para o plano mais aproximado do fundamento real temos a Maçonaria Primitiva, ou "Pré-Maçonaria", foi o período que abrangeu todo o conhecimento herdado do passado mais remoto da humanidade até o advento da Maçonaria Operativa. Esta a origem mais aceita, segundo a maioria dos historiadores, é que a Maçonaria Moderna descende dos antigos construtores de igrejas e catedrais, corporações formadas sob a influência da Igreja na Idade Média.

É evidente que a falta de documentos e registros dignos de crédito, envolvendo assim a maçonaria numa penumbra histórica, o que faz com que fantasistas, talvez pensando em engrandecê-la, “ou não”, inventem as mais variadas histórias sobre os primórdios de sua existência.

O que existe de verdade é que a Maçonaria adota princípios e conteúdos filosóficos milenares, que foram adotados por instituições como as "Guildas” (na Inglaterra), Compagnonnage (na França), Steinmetzen (na Alemanha). O que a Maçonaria fez foi adotar todos aqueles sadios princípios que eram abraçados por instituições que existiram muito antes da formação de núcleos de trabalho que passaram à história como o nome de Maçonaria Operativa ou de Ofício.

É fato histórico e comprovado que a Maçonaria surgiu em 1717 como instituição organizada, quando fundada a Grande Loja de Londres, para ser mais exato em 24 de junho do ano de 1717, mas afirmar que a Maçonaria não existia anterior a esta data é mo mesmo que afirmar que os astros orbitavam desordenadamente antes de “Pierre Simon Laplace”.

A Maçonaria ao contrário do que muitos afirmam não é uma religião. Esta aceita em seu núcleo pessoas de toda e qualquer religião, não promovendo culto, respeita a crença de cada um, estimula a todos que cultuem cada um seu credo, exigindo de todos como princípio básico para admissão que creia em um Ser Superior, proclamando a este desde sua origem a existência de um “Principio Criador” sob a denominação de o Grande Arquiteto do Universo, assim respeitando a todas as crenças existentes, sem ofender, exaltar, ou mesmo preterir alguma delas.

Dentro desta não se faz o sacrifício de bodes como em muitas postagens que tive a oportunidade de ler descrevem, em postagem posterior vou descrever duas das mais fortes correntes que formam o crido da maioria dos estudiosos do assunto.

Tendo explicado fatos que constituem o início desta ordem, falado um pouco das várias lendas que permeiam a mesma, vamos adentrar no assunto que descreve os princípios básicos desta.

A Maçonaria não impõe nenhum limite à investigação livre da verdade e por isso alguns dizem que dentro do seio da própria Maçonaria existem duas, a visível e a invisível (fato que pretendo também escrever sobre esta em breve), tem por fim combater a ignorância, exigindo dos seus o cumprimento da lei vigente no país (não falo sobre as leis maçônicas e sim para maçons brasileiros da lei vigente no país, no caso a constituição e seus códigos), praticar a justiça, amar o próximo, trabalhar sempre pela felicidade da humanidade e conquistar sua emancipação pacífica e progressivamente.

A Maçonaria não é uma sociedade secreta e sim discreta, porém por mais que isso seja afirmado sempre por todos os Irmãos da ordem, hoje em dia ainda há quem afirme que dentro destra existe a promoção de grandes conspirações, acontece que durante muito tempo a instituição e seus seguidores foram perseguidos e muitos foram mortos, por fazerem parte desta, com isso durante este período sombrio todos os seus reuniam-se de modo secreto, mas não para conspirar, mas sim para se proteger, é verdade também que grandes revoluções foram movidas por Maçons, mas tudo em momento oportuno neste blog descreverei  momentos históricos como a Revolução Francesa, Independência do Brasil, dos Estados Unidos da América e outros ainda, todos com seus embasamentos e o porque do envolvimento maçônico.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Verdadeira Ligação entre Satanismo e Maçonaria - Parte III


Depois destas duas primeiras partes que antecederam nesta última postagem tentarei concluir com uma explicação breve do verdadeiro significado do Satanismo de LaVey.

Sugiro que se ainda não leram os seguintes façam antes de prosseguir “VerdadeiraLigação entre Satanismo e Maçonaria - Parte I” e “VerdadeiraLigação entre Satanismo e Maçonaria - Parte II”.

Tratarei para elucidar o movimento que desencadeou esta criação de LaVey do Iluminismo que veio a seguir do século XXVII.

O Verdadeiro Satanismo de LaVey

O Iluminismo foi o movimento mais importante do século XVII (iniciou-se por volta de 1650). Dele surgiram (já no século XVIII) os primeiros movimentos empiristas (que se baseavam, exclusivamente, na “autoridade” da experiência) e os primeiros movimentos Ateístas – que, até aquele momento, não existiam documentalmente falando, pois com a perseguição da Igreja e de suas instituições se estes movimentos já existiam, ao menos não apareciam.

Não podiam existir até então movimentos que pudessem questionar abertamente a existência de Deus, com isso o Iluminismo foi um dos passos mais importantes para a libertação intelectual do homem, o surgimento da Maçonaria foi um reflexo deste movimento.

No século seguinte (XIX) surgem outras Ordens, de caráter mais ocultista, como o Martinismo e a Teosofia, que abrem caminho para que, a partir desse desenvolvimento, surgisse o Satanismo de Anton Lavey, no século seguinte.

Anton LaVey foi um grande estudioso do “Ocultismo’’, de Aleister Crowley e dos estudos da “Golden Dawn”, outros estudos de seu interesse envolviam a filosofia pouco convencional de “Friedrich Nietzsche” e do “Objetivismo, de Ayn Rand”. Essas correntes de pensamento o ajudaram a formular melhor os conceitos dessa religião que ele viria a fundar.

Como já citei anteriormente o termo satanismo nunca existiu na personificação de Demônio Cristão, até o momento tido por Idade Média, quando foi criado pela Igreja Católica, até então o termo Satã (ou Shaitan) era tido como a personificação do Humanismo, que era a corrente que tinha o homem como centro do Universo, esta era a doutrina libertária da época.

Na época do Renascimento questionava-se o verdadeiro Deus, momento em que surge o Humanismo – onde Shaitan podia ser visto como exemplo, e até, como símbolo.

A ideia principal do Satanismo é que o homem seja sempre liberto e o questionamento esteja sempre presente em seu íntimo. O homem também deve se concentrar em si, depois nos outros e, por fim, no universo, deve buscar sempre ser o senhor de si, através do seu livre arbítrio. Por fim, o homem deve ser o seu próprio Deus.

Sobre o princípio do questionamento, característica fortíssima do personagem Lúcifer, LaVey descreve:
“Tem sido dito a verdade vos libertará. A verdade sozinha não tornará ninguém livre. É somente a dúvida que trará a emancipação mental. Sem o maravilhoso elemento da dúvida, o vão por onde a verdade se move seria firmemente fechado e impenetrável” – Anton LaVey

O princípio de o homem ser o próprio Deus, não tem segredo algum, para o satanista todas as características atribuídas às divindades nada mais são do que as personalidades humanas exaltadas.
Um questionamento fica no ar, porque não utilizar outro nome, ao invés de “Satanismo”?

LaVey fala sobre isso em sua Obra “A Bíblia Satânica”:

“Satanismo é baseado numa filosofia muito sadia”, diz o emancipado. “Mas por que chamá-lo de Satanismo? Porque não chamá-lo de algo como Humanismo ou um nome que poderia ter a conotação de um grupo de magos, ou algo um pouco mais esotérico – algo menos barulhento”.
“Há mais de uma razão para isto. Humanismo não é religião. É simplesmente um modo de vida sem nenhuma cerimônia ou dogma. Satanismo tem ambos, Dogma e Cerimônia. Ambos como já foram explicados, são necessários”.

É exatamente isso o Satanismo, ou seja, não existe, nem nunca existiu, qualquer motivo para que a sociedade acreditasse que existem pessoas que veneram o demônio cristão, pois este foi criado Santa Igreja e dessa forma se desenvolveu: Como nada mais que um personagem!

A partir dessas características é que surgiu essa grande ideologia, na forma de religião, que é o Satanismo, pesando no Universo Satânico, para estes a concepção de universo é diferente, não é o de uma existência de um Deus pessoal, porém, também não é a concepção de um Ateísta. Para o Satanismo, Deus, ou seja qual o nome que você quiser dar é uma força poderosa, impessoal, que permeia e equilibra o universo, por ser impessoal, não teria como se preocupar com a felicidade ou a tristeza das criaturas que habitam esse planeta.

A definição não vai muito longe disso. Afinal, eles admitem a ideia porque acreditam na existência de forças metafísicas e de “agentes mágicos” (e essas forças não estão no mundo físico). Portanto, não há porque “povoar” o mundo espiritual com muitos personagens, basta uma força de equilíbrio para o universo, tomar como concepção de universo o Satanismo é bem simples. Você só precisa lembrar-se de duas coisas:


1.     Que existe uma força, ou uma energia de equilíbrio no universo;
2.     Que é possível provocar mudanças no universo através da própria Vontade.

Espero que tenha conseguido esclarecer e desmistificar este item religioso, que junto de uma manobra de marketing e empirismo filosófico nada possui de macabro a não ser o item personificado chamado Satã, no próximo post elucidarei sobre os princípios da Maçonaria tirando de uma vez por todas qualquer ideia de ligação com o ente Lúcifer.

 Qualquer dúvida é postar abaixo que mesmo se não souber a resposta procurarei e responderei em hora oportuna.


Verdadeira Ligação entre Satanismo e Maçonaria - Parte II


Após introduzir o tema onde tentei desmistificar o tema “Satanismo”, darei sequencia falando sobre fatos históricos que marcaram a história destas duas instituições e que ainda hoje são alvos de preconceitos.
Sugiro se ainda não leu a primeira parte desta, faça antes de prosseguir “Verdadeira Ligação entre Satanismo e Maçonaria - Parte I

Quero deixar claro a todos os leitores que não pretendo de maneira alguma denegrir, promover determinada religião, seita, ou mesmo a Maçonaria, mas sim esclarecer a quem interessar, elucubrando fatos históricos sem deixar de citar erros, de qualquer que seja a instituição religiosa ou não, que se faça necessário ao entendimento das postagens.

A Igreja Católica e a Inquisição

Embora a Igreja Católica tenha por diversas vezes de modo escrito e declarado pedido dos erros cometidos, isso não apaga os erros por ela cometidos, o que também não a torna uma instituição pervertida, pois esta ajudou e ainda ajuda muitos irmãos a praticarem a caridade e a benevolência.

Voltando ao assunto... A Igreja ao que quase todos têm o conhecimento promoveu a Inquisição, O termo Inquisição refere-se a várias instituições dedicadas à supressão da heresia no seio da Igreja Católica. A Inquisição foi criada inicialmente para combater o sincretismo entre alguns grupos religiosos, que praticavam a adoração de plantas e animais e utilizavam manciais (métodos de adivinhação). A Inquisição medieval, da qual derivam todas as demais, foi fundada em 1184 no Languedoc (sul da França) para combater a heresia dos cátaros ou albigenses. Em 1249, implantou-se também no reino de Aragão, como a primeira Inquisição Estatal e já na Idade Moderna, com a união de Aragão e Castela, transformou-se na Inquisição espanhola (1478 - 1834), sob o controle direto da monarquia hispânica, estendendo posteriormente sua atuação à América. A Inquisição portuguesa foi criada em 1536 e existiu até 1821. A Inquisição romana ou "Congregação da Sacra, Romana e Universal Inquisição do Santo Ofício" existiu entre1542 e 1965.


O condenado era muitas vezes responsabilizado por uma "crise da fé", pestes, terremotos, doenças e miséria social, sendo entregue às autoridades do Estado, para que fosse punido. As penas variavam desde confisco de bens e perda de liberdade, até a pena de morte, muitas vezes na fogueira, método que se tornou famoso, embora existissem outras formas de aplicar a pena.

Os cátaros eram uma Seita Cristã (do sul da França) baseada em algumas das correntes cristãs do primeiro e segundo século depois de cristo, sendo as suas características mais marcantes as do Maniqueísmo e do Gnosticismo. Os cátaros foram considerados uma seita herética, pela Igreja Católica (alguns autores, inclusive, os colocam como sendo os primeiros hereges da Igreja).

Diferente dos mulçumanos os cátaros, não podiam ser facilmente identificados (feições, cor da pele, vestimentas e etc.), com isso não era fácil distinguir os católicos do povo cátaro, pois estes eram também europeus, assim as feições eram idênticas. Deste evento surgiu uma frase famosa que muitos atribuem ao Papa Inocêncio III, quando o questionaram como identificar quem era católico de quem era católico, a frase de resposta foi:

“Matai-os todos, Deus reconhecerá os seus!”

Com estes procedimentos de intolerância foram marcados com sangue vários momentos de nossa história, depois desta cruzada diversas guerras foram travadas pela disputa do poder tendo como desculpa a luta contra a heresia e o satanismo.

Em vários dicionários irá encontrar a seguinte definição para o termo “Heresia”, 1. divergência em ponto de fé ou de doutrina religiosa, porém nem sempre foi assim, Heresia deriva do grego “escolha” (hàiresis), e era muito comum que os filósofos (principalmente os Pré-Socráticos) fossem definidos como Hereges, já que Heresia definia aquele que pertencia a uma escola de pensamento por sua própria escolha.

Foi apenas no começo da era cristã que a palavra heresia passou a ser usada da forma como conhecemos hoje.

Não é de hoje que tudo que é diferente, ou mesmo que professa algo contra a Igreja é tido por ato “herege” ou “Satânico”.

Com isso podemos concluir que qualquer rotulação dada a pessoas, movimentos, credo, cor de pele, ações ou atitudes é um ato de preconceito e sectarismo, exatamente o que pretendo singelamente combater neste.

Continua...

Verdadeira Ligação entre Satanismo e Maçonaria - Parte I


Em diversas postagens em sites e blogs que tive a oportunidade de ler, percebi que muitas vezes a Maçonaria é vinculada a práticas “satânicas”, a rituais de adoração à “Lúcifer”, à “magia negra”, “macumbas”, matanças, conspirações e diversas práticas ocultistas dos mais variados temas.
Farei uma introdução sobre o assunto, mas posso afirmar que estas duas práticas são diferentes e que foram mistificadas inapropriadamente.

O “SATANISMO” foi criado e idealizado por "Anton SzandorLaVey", nascido Howard Stanton Levey (Chicago, 11 de abril de 1930, - São Francisco, 29 de outubro de 1997), este fundou a então conhecida por Igreja de Satã. Segundo sua biografia, tem ascendência georgiana da Alsácia, alemã e romena. Além de líder da primeira organização abertamente satânica da história, LaVey também trabalhou como músico e fotógrafo forense, ocultista e domador de feras em circos.

LaVey posso dizer que sabia fazer muito bem o Marketing de sua criação, era um perfeito provocador e com isso chamou a atenção do público, ele tinha consigo que atrairia as atenções de muitos, mas que sábios e estudiosos não formariam opinião sem antes ter contato com uma de suas obras e fez assim perdurar o Satanismo.

Entretanto por conta deste marketing, muitos desinformados e desinteressados ao estudo acabaram por concluírem que o Satanismo de LaVey era somente uma criação a fim de chamar atenção, de ser intencionado somente como algo que vá contra ao catolicismo, ou seja, uma crítica, até mesmo que a  Bíblia Satânica fosse uma piada, mas todo ocultista pode ver que está longe de ser somente uma piada somente de bater o olho.

Há algum tempo tornou-se mundialmente conhecida e divulgada a “Lei da Atração”, esta já foi abordada diversas vezes como há pouco pelo livro “O Segredo”, porém foi ridicularizado, por não conter embasamentos.

Esta lei propõe algo simples de ser entendido, ou seja, toda ideia que pensada, “em teoria”, é produzida no “Plano Mental, o Plano das Ideias”. No entanto, logo após deixarmos de nesta pensar, ela deixaria de existir, porém se ao contrário a mantiver em uma constante por mais tempo, ela se materializa em realização, pois fora alimentada por uma força Universal.

Algo que não acontece na “Bíblia Satânica” é a falta de embasamentos e se ficou alguma dúvida do porque abordei a Lei da Atração? A resposta é por que quero explicar algo chamado a “Magia do Caos”, sem me aprofundar no assunto e pretendendo apenas fazer com que o leitor entenda o que há de parecido nestes dois princípios sem quaisquer mistificações.

Para a Magia do Caos o poder de acreditar é a verdadeira força atuante. Ela é quem produz as mudanças, ou seja, tudo aquilo que acreditamos intensamente torna-se realidade.

Assim podemos nos prover de um ritual muito estranho, nunca praticado ou escrito, (deve este, porém trazer para quem o faz algum sentido) e fazer que este cause o efeito desejado, como isso pode ser explicado? Simples “Magia do Caos” (para constar não é necessário fazer um ritual, podemos apenas escrever algo, ou mesmo levantar as mãos aos céus e cultuar extraterrestres, se acreditarmos nisso segundo esta teoria, qualquer prática dará certo). A Lei da Atração possui um procedimento simples descrito, enquanto a Magia do Caos tem diversos (já que ela aproveita tudo aquilo que “funciona”).

Após desmistificar um pouco e tirar o sentimento de que este blog tratará de coisas macabras, gostaria de afirmar que não existe qualquer religião ou corrente ideológica que tenha como doutrina a veneração de um ser demoníaco.  Ainda mais se tratando de um ser demoníaco nos mesmos padrões do demônio cristão. A maioria dos “Satanistas de Web” buscam apenas uma forma de autopromoção ou mesmo de chocar a sociedade. Assim como não existiu também o Satanismo que afirmou a Igreja Católica na Idade Média, mas sim promoveu essa desculpa para impor a Inquisição, as cruzadas, procurando sim a unicidade do poder, hasteando uma falsa bandeira de defesa ao povo contra a heresia, contra o satanismo, com isso promoveu massacres como o que fez contra os mulçumanos e contra os cátaros, foi deste momento que tornou-se famoso o termo “SATANISMO”.

O “satanismo” da Idade Média foi uma criação daqueles que acusavam, e não dos que sofriam essas acusações. Era, também, uma forma com que a Igreja imprimia o medo na mente das pessoas, assim caros amigos leitores imaginem se hoje em pleno século XXI ainda acusam de “satânico” tudo que é diferente de suas crenças, imagine nesta época remota.

Continua...

Sobre o que trata este blog?

Acabo de criar este blog para desmistificar todos as crenças errôneas que as pessoas do mundo profano, adquirem por meio de publicações equivocadas sobre a Maçonaria, mas também para mostrar o quanto esta maravilhosa instituição (sé é que me é permitido defini-la desta maneira) contra o sectarismo.
Descrevo as definições mais correntes que são:
I- Que a Ordem maçônica é uma associação de homens sábios virtuosos que consideram-se irmãos entre si e cujo fim é viver em perfeita igualdade intimamente unidos por laços de recíproca estima, confiança e amizade estimulando-se uns aos outros a prática das virtudes.
II - É um sistema embasado na moral e encoberto por alegorias e repleta de símbolos que fazem a ilustração destas.
A Ordem Maçonica foi e sempre será a União consciente de homens sábios, virtuosos, desinteressados, generosos, devotados, verdadeiros irmãos livres e iguais, ligados por deveres de fraternidade para se prestarem mútua assistência e concorrerem, pelo exemplo e pela prática das virtudes, para esclarecer os homens e pre.pará-los para emancipação progressiva e pacífica da humanidade.
Baseado nestas reais definições, descreverei temas diversos que fazem parte de milhares de postagens que veiculam na Internet em sites e blogs dos mais variados tipos, de todos os credos, sem desrespeitar a nenhuma crença, farei textos baseados em literaturas diversas, mas todas com fundo filosófico e sem a intenção de denegrir, menosprezar, ou diminuir outros escritores do mesmo assunto.
Seja bem vindo ao blog do Eterno Aprendiz